Sanepar afirma estar empenhada em medidas que minimizem impacto da falta d'água em PG

O Portal aRede noticiou na manhã desta terça-feira (11), que a Procuradoria de Contas de Ponta Grossa pediu à Controladoria Geral verificar se houve negligência da Sanepar ao não cumprir prazos contratuais. A Procuradoria também sugere uma eventual aplicação de multa ou rescisão do contrato junto a Companhia de Saneamento. Após a repercussão das indagações, a reportagem solicitou a Sanepar um posicionamento oficial.

Contudo, antes de expor o esclarecimento da Sanepar é necessário reforçar quais foram as solicitação feitas pela Procuradoria de Contas à Controladoria Geral. Em documento, a Procuradoria destaca que é necessário investigar se houve uma possível negligência. "Provocamos este controle interno a fim de que apure se houve realmente negligência, imperícia ou mesmo descaso por parte da contratada ao não cumprir os prazos contratuais para eventual aplicação de multa e até rescisão do contrato de concessão por culpa da concessionária, com a aplicação das medidas cabíveis, como a própria encampação do serviço, se for o caso", diz trecho do documento.      

SANEPAR SE POSICIONA - Em resposta as indagações feitas pela Procuradoria de Contas, a Sanepar afirma que está comprometida em aperfeiçoar seus processos. A Companhia ainda destaca que vem "empenhando todos os esforços na adoção de medidas emergenciais, com obras e melhorias operacionais, para minimizar o impacto no abastecimento causado pelas altas temperaturas e consequente aumento de demanda; até que as obras de ampliação - que já vinham sendo executadas -, sejam concluídas", consta na nota enviada ao Portal aRede.